Monday, July 16, 2012

Riscos de quedas momentaneas


Apesar do mercado de ações ajudar você a construir riqueza, muitas pessoas sabem também que o preço das ações pode dar um mergulho de 10, 20, ou 30% do dia pra noite.

Depois do pico de 2000, as ações no Canadá e nos Estados Unidos, como marcado pelo índice das maiores empresas (no Canadá é o TSX composite e nos Estados Unidos é o S&P 500 index), caíram cerca de 50% em 2002. ações na Nasdaq, que são predominantemente voltadas para as ações do mercado tecnológico, caíram mais de 76% de 2000 para 2002.

Em menos de 6 semanas (do meio de julho de 1998 até setembro de 1998), índices das grandes empresas caíram cerca de 20%. Em menos de 3 meses, o índice média das companhias negociadas na bolsa de Toronto caíram quase 27%.

Durante este mesmo período, o índice de ações empresas menores dos Estados Unidos caiu 33%. Se você investiu $ 5,000 durante esse período, seu investimento teria caído para $ 4,000 ou menos. Similarmente, aquele que investiu $ 50,000 viu seu dinheiro cair para $ 40,000 ou menos.

Apesar de que uma perda não pareça boa, é a realidade do risco. Seu investimento pode sim diminuir em valor.

Se você pensa que a quebra do mercado de ações que ocorreu em outubro de 1987 foi duro e rápida (o mercado caiu 32% em matéria de semanas), considere os maciços mergulhos que as ações canadenses e americanas deram algumas vezes.

Canadenses: TSE Composite Index

Entre 1929 e 1932 - 80%
Entre 1937 e 1942 - 56%
Entre 2000 e 2002 - 50%
Entre 1980 e 1981 - 44%
Entre 1973 e 1974 - 38%
Entre 1987 e 1987 - 31%
Entre 1956 e 1957 - 30%
Entre 1969 e 1970 - 28%


Americanas: Dow Jones Industrial Average
Entre 1929 e 1932 - 89%
Entre 1937 e 1942 - 52%
Entre 1906 e 1907 - 49%
Entre 1890 e 1896 - 47%
Entre 1919 e 1921 - 47%
Entre 1901 e 1903 - 46%
Entre 1973 e 1974 - 45%
Entre 1916 e 1917 - 40%
Entre 2000 e 2002 - 37%


Imóveis também são expostos à riscos de desvalorização semelhantes. Apesar dos imóveis, como as ações, serem excelentes investimentos de longo prazo, vários mercados de imóveis ficam atrapalhados de tempos em tempos.

Por exemplo, quando a industria de petróleo quase quebrou em Alberta no inicio dos anos 1980, o preço médio das casas na província caiu 25%. E depois de uma subida frenética dos preços em Toronto no meio dos anos 1980, o preço das casas caiu 28% nos anos seguintes.

Preço de casas nos estados Unidos caíram 25% do final dos anos 1920 até o meio da década de 1930. Quando a industria petrolífera quase quebrou no Sudeste dos Estados Unidos no meio dos anos 1980, o preço das casas caiu drasticamente naquela área.

No final dos anos 1980 e começo dos 1990, o nordeste americano esteve enfiado em séria recessão e em muitas áreas o preço das casas caiu de 20 a 40%.

Depois de chegar ao topo em 1990, muitas casas da costa oeste americana, principalmente na Califórnia, começaram a cair de preço, caindo 20% ou mais no meio dos anos 1990.

A quase falência do mercado imobiliário japonês também ocorreu quase ao mesmo tempo em que o da Califórnia. Os imóveis no Japão caíram quase 60%, comparado com o preço que alcançou no momento mais alto.

Depois de ler isso, você provavelmente irá querer deixar o seu dinheiro no banco, pois apesar de tudo, você tem a certeza de que não irá perder o seu rico dinheirinho, alem de não precisar ficar acompanhando o tempo inteiro as subidas e descidas dos preços dos seus investimentos.

Ninguém nunca perdeu 20, 40, 60 ou 80% do seu dinheiro na poupança em apenas poucos anos.

Entretanto, se você evita investir em ações ou em imóveis simplesmente por causa do risco de desvalorização momentânea, você estará perdendo um histórico e testado método de construir uma riqueza substancial.

Monday, July 2, 2012

Riscos

Uma mãe cobre a pequena filhinha com protetor solar e faz questão que ela vista um chapéu com largas abas antes de deixar ela brincar na praia durante o verão. Esta mesma mãe deixa a criança brincar com o cachorro do vizinho na praia, que morde a criança, apesar dela estar totalmente protegida contra os raios solares.

Um homem se nega a comer carne de porco no churrasco do primo com medo de contrair uma tênia. Na semana seguinte, este mesmo homem entra no carro do vizinho, no banco da frente e não coloca o cinto de segurança. Eles têm um acidente e este homem morre.

Mesmo sem querer deixar ninguém depressivo ou assustado, é necessário compreendermos o risco. Trata-se de algo que lidamos com ele todo dia, toda hora.

Em primeiro lugar: o risco está na cabeça de cada um. Muitos de nós possuímos uma percepção própria de risco. Em grande parte, baseados em nossas experiências e ao que fomos expostos anteriormente. Muitas pessoas gelam com relação à pequenos riscos e ignoram riscos muito maiores.

Com certeza, as chances de se desenvolver câncer de pele são maiores se você se expor ao sol regularmente sem protetor solar. Assim, é legitimo o ato da mãe de passar o protetor solar e colocar um chapéu na criança.

Entretanto, a mãe ignorou completamente o risco significativo de permitir que uma criança pequena brinque com um cachorro sem supervisão próxima de um adulto.

Do mesmo jeito, o risco de contrair uma tênia ao comer carne de porco mal passada é real. Assim, o homem que evitou de comer a carne de porco no churrasco teve uma preocupação legitima.

Entretanto, o mesmo entra no carro e não coloca o cinto de segurança, ignorando um risco muito maior à sua própria vida do que se comesse a carne.

Risco: a educação conquista o medo e a ignorância – não importa pra onde você olha, o risco sempre existe. Alguns são apenas mais visíveis do que outros.

Muitas pessoas também não compreendem os riscos. Com mais conhecimento, você deve ser capaz de reduzir ou conquistar alguns de seus medos e tomar decisões mais importantes a respeito dos riscos.

Por exemplo: algumas pessoas que tem medo de andar de avião não entendem que estatisticamente, viajar de avião é mais seguro do que viajar de carro. A razão? Quando um avião cai, a imprensa faz um grande estardalhaço e muitas pessoas morrem.

Ao mesmo tempo, a mídia parece prestar menos atenção às toneladas de pessoas que morrem nas estradas todos os dias. Estatisticamente, você esta 40 vezes mais propenso à morrer nas estradas do que voando.

Isto não quer dizer que você não deva dirigir ou voar. Ou que não dirija para o aeroporto. Você pode, entretanto, tomar algumas medidas para reduzir os seus riscos quando está num carro.

Por exemplo, você escolher entre comprar um carro com mais dispositivos de segurança ou pode ir com um motorista de táxi louco que não possui cintos de segurança disponíveis no carro. É a sua escolha.

Apesar de muitas pessoas gostarem de viver a vida radicalmente e de ter riscos divertidos (como explicar o porque de uma pessoa pagar pra andar de montanha russa, pular de pára-quedas ou de bungee jump?), a maioria das pessoas procuram minimizar os riscos e maximizar o aproveitamento da vida.

Não esqueça, ninguém seria feliz se vivesse numa vida sem riscos.

Do mesmo jeito, se você tenta evitar todos os riscos que um investimento envolve, você não terá sucesso e não ficará feliz como resultado dos investimento e com seu estilo de vida.

No mercado dos investimentos, algumas pessoas não passam perto das ações ou qualquer investimento que ache que são muito voláteis. Como resultado, tais investidores freqüentemente acabam com fracos retornos de longo prazo, e expõem elas mesmos à alguns riscos que elas ignoram, como os riscos da inflação e dos impostos que acabam com o poder de compra do dinheiro delas.

Ninguém pode viver sem aceitar nenhum risco. Pode ate tentar fazer isso ao máximo, mas cuidado, pois alguns métodos de redução de risco não são plausíveis porque eles reduzem o seu nível de qualidade de vida.